Dois vídeos da Durango & Silverton

Oi, tempos atrás, eu postei vídeos da Durango & Silverton, da ferrovia real e da rota modelada para os RWs.
Agora encontrei mais dois vídeos, mas, com outras locomotivas, não a K27.





Abs, do JR.

oi julio tudo bom?, aquela curva no inicio do primeiro video, vc sabe dizer se ela foi esculpida para a colocação dos trilhos ou era natural mesmo? só de ver a loco passar ali a centimetros do penhasco dá um frio na barrriga só de ver, mas mesmo assim é uma paisagem deslumbrante, valeus pelos videos julio.

Oi Ronaldo, seria muita coincidência, a natureza já ter deixado tudo de jeito, para se construir a ferrovia, posso estar redondamente enganado, mas, acho que tem a mão do homem, ali, rsrsrs.
Esse paredão é o mesmo que aparece de frente nos outros vídeos que postei, neles o visual é mais impressionante.
Abs, do JR.

Oi Julio, Ronaldo e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil:

Vou aproveitar os vídeos postados aqui pelo amigo Julio e contar um pouco sobre a história das duas locomotivas a vapor que aparecem nelas. É amigos, essas duas são famosas não apenas por serem as máquinas que são. Mas as duas já fizeram aparições em filmes no cinema. Como o amigo Julio já comentou, nenhuma das duas é uma K-27, embora a D&RGW seja uma Consolidation 2-8-0, mas sua construção é anterior ao da série K-27 usados pela empresa.

Primeiro vídeo

Comecemos pela locomotiva Baldwin Locomotive Works, produzida em 1895, cujo número de série é 14.352, Tipo Consolidation e de rodagem 2-8-0 de bitola estreita. Construída originalmente para a  Florence and Cripple Creek Railroad-FCCR, tinha o número de ordem #3, mas também foi batizada de Elkton.

Após 1915, quando a FCCR fechou, a Denver & Rio Grande a comprou juntamente com outras quatro irmãs, em 1917, sendo utilizadas para o transporte durante a Primeira Guerra Mundial. Nesta época ela passou a ser na D&RG #424, mas quando a empresa passou por uma reorganização em 1924, passou a se chamar Denver & Rio Grande Western #315.

Quando surgiram as classes K-36 e K-37 Mikado 2-8-2, locomotivas como a 315 foram sucateadas ou deixadas para serviços de manobras.  Ela sofreu avarias sérias nos anos de 1940. Mas, em 1948, apareceu no filme Colorado Territory, sendo aposentada em 1949. Tornou a aparecer no filme A Volta ao Mundo em 80 dias, em 1956. No entanto, ela estava inoperante e uma locomotiva diesel-elétrica camuflada de carro de bagagens empurrou a composição durante as filmagens.

Ela estava alugada para a cidade de Durango desde 1950, e a ferrovia doou a máquina para a Câmara de Comércio em 1968. Quando foi transferida novamente para o município em 2000, a The Durango Railroad Historical Society começou a trabalhar em seu restauro em março de 2001. Assim em 2007, 57 anos após haver quebrado, a D&RGW #315, tornou a se movimentar por suas próprias forças e apareceu no Cumbres and Toltec Scenic Railroad (esse vídeo postado pelo amigo Julio) em 2008.

A máquina foi adicionada ao National Register of Historic Places (Registro Nacional de Lugares Históricos) em 2008.

Segundo vídeo

A simpática locomotiva do segundo vídeo é mais velha em vinte anos. Trata-se da única unidade operacional de três preservadas da Baldwin Locomotives Works série 8/18C (eu imaginava que era uma American Standard ou Montezuma) 4-4-0, fabricada em 1875, número de série 3.763. Foi construída originalmente para a Eureka & Palisade Railroad, sendo utilizada para trens de passageiros e cargas entre a cidade mineira de Eureka e a cidade de Palisade onde se encontrava com a Central Pacific Railroad. Foi vendida em 1896 para a Sierra Nevada Wood and Lumber Company, permanecendo em serviço até 1938 quando a empresa faliu e a locomotiva foi vendida como sucata para um ferro-velho.

A Warner Bros comprou-a em 1939, e foi destaque em vários filmes, como Torrid Zone, Cheyenne Autumn e The Great Train Robbery. Sua última aparição cinematográfica foi no filme O Atirador, em 1976, sendo vendida para um parque de diversões em Henderson, Nevada, onde foi colocada em exibição. Em 1978, o Califórnia State Railroad Museum, estava restaurando a North Pacific Coast #12 Sonoma, outra classe 8/18C 4-4-0 quase idêntica a Eureka. O museu já havia lixado a máquina e utilizou o esquema de pintura original da locomotiva EureKa para restaurar a sua. Em 1985, um incêndio destruiu o Old Vegas Park, e um dos prédios em chamas caiu sobre o Eureka, causando-lhe poucos danos.

Um ano depois, Dan Markoff, um advogado na cidade de Las Vegas, encontrou e adquiriu a locomotiva que foi restaurada à condição operacional. A Eureka estreou no Railfair 91 no Califórnia State Railroad Museum. Em seguida, rodou no U.S. Gypsum's, que é uma ferrovia particular em Plaster City, Califórnia, em 1993. A locomotiva foi listada no National Register of Historic Places em 12 janeiro de 1995.

Em 1997, a Eureka foi transportada para Chama, no Novo México, para uma série de excursões operacionais no Cumbres and Toltec Scenic Railway  no final de junho. Ela continua a fazer aparições em várias ferrovias turísticas de bitola estreita durante eventos especiais, tais como o Cumbres and Toltec, Durango & Silverton, no Nevada State Railroad Museum, entre outros. Quando não está participando destes eventos, ela é mantida dentro de um galpão construído especialmente por Markoff, que não é aberto ao público. Dan Markoff é bastante cauteloso quanto à forma como muitas vezes a máquina funciona, e não tem a intenção de a deixar operando regularmente, porque ela ainda mantém a sua caldeira e vários outros componentes originais.

Vixxi... acabei o jornal... ainda bem que temos aqui mais dois exemplares de locomotivas operacionais até os  nossos dias.

Fontes > > [Apenas Administradores podem visualizar links]

Abraços do Edu.

Oi Edu, fantástico esse trabalho de pesquisa, e incrível a história, por trás dessas e de outras tantas locomotivas que rodam ou rodaram algum dia.
Abs, do JR.

Oi Julio e demais amigos participantes do fórum RailWorks Brasil:

Assim como o amigo, eu também acho mais simpática uma locomotiva a vapor pequena, com a chaminé encorpada e limpatrilhos sapiente. Talvez porque iseja o modelo usado nos filmes de western.

Quando eu coloquei o nome delas na barra de pesquisas do Google, achando as páginas da Wikipédia contendo a história delas, eu fiquei imaginando se fazia uma reportagem ou, resumia tudo, mostrando apenas os dados técnicos.

Apesar de encher a tela do pc, achei que o conteúdo traduzido traria melhores informações sobre elas e resolvi postar assim mesmo.

Além de preservadas em suas características originais, o que mais me alegrou foi saber que são operacionais. A locomotiva V8 usada na novela O Profeta era empurrada por uma diesel elétrica durante as filmagens, mas nós sabemos que sem a catenaria, ela não tem como andar por seus próprios meios.

Abraços do Edu.

Oi Edu e demais amigos, você me fez lembrar do making off, de um filme, o Zorro, com o Antonio Banderas, o trem era à vapor, mas, usaram uma locomotiva diesel, para "empurrar " a composição, depois com a computação gráfica, eliminaram a diesel, rsrsrs.
Abs, do JR.

Oi Julio e demais amigos participantes do fórum RWB:

Eu acredito que esse recurso de usar uma máquina diesel elétrica nesses casos, trata-se não somente de uma locomotiva a vapor não funcional, como também muitas pessoas detestam a nuvem de fuligem e fagulhas produzidas pela queima de carvão e/ou lenha. Como agora o cinema possuí o recurso de usar computação gráfica, prevalecendo o recurso de computadores McIntosh, as cenas vão mostrar uma vaporosa fumegando e sem o auxílio de outro tipo de locomotiva. Viva a modernidade.

Abraços do Edu.

Meus nobres amigos, eu vi a filmagem é achei muito dez.

Meu amigo Júlio, novamente você mereceu ganhar mais um verdinho, é pela explicação do meu amigo EDU, tenho comigo que ele também merece ganhar um verdinho, porém fiquei impossibilitado de fornecer meu voto para o amigo, pois o sistema de pontuação me proibiu de fazer novas avaliações hoje.
Bem amigos, eu, estou revendo vários vídeos antes da minha inscrição aqui no forum, estou na página 18, porque não quero correr o risco de está colocando um vídeo para os amantes da ferrovia aqui do Railworks do Brasil repetido. E o certo é realmente analisar os vídeos é ver se o material colocado é bom ou não, porém, ainda não sei que critério seria o de votação, pois existe muitos vídeos bons, inclusive existe vários vídeos que nem existe mais, pois quando acessa, não aparece o vídeo apenas a mensagem.
Existe vídeos que quem colocou merece a votação, porém vejo que não houve a votação na época, não sei se esse componente na página da WEB existia antes, porém, gostaria de saber quantas votação pode ser feita por dia, pois se existe um limite, não vou ficar o dia inteiro assistindo os vídeos se não posso votar em quem merece ganhar o voto positivo ou negativo.


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