A Metropolitan Vickers 3.000 B-B da ABPF-PR.

Assunto: A Metropolitan Vickers 3.000 B-B da ABPF-PR. Sáb Nov 22, 2014 7:32 pm

Olá amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Nas fotos abaixo encontra-se a locomotiva elétrica Metropolitan Vickers 3.000 Volts CC, rodagem B-B, que já foi da Rede Mineira de Viação quando foi implantada a tração elétrica em ferrovias brasileiras. Na rotunda do Museu Ferroviário em São João d'El Rei encontra-se outra máquina semelhante, porém, aquela é uma das dez unidades que foram compradas pela RVPSC e que foram enviadas para lá em 1968 quando a ferrovia desistiu da tração elétrica no trecho Curitiba-Paranaguá, onde se construiu uma usina hidrelétrica que fica no interior da Serra do Mar (Usina Hidrelétrica Pedro Viriato Parigot de Souza).

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Placa da identificação do fabricante inglês Metropolitan Vickers, informando o ano de 1951.

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Tirei fotos dos quatro ângulos da máquina e as outras que vou detalhar abaixo.

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Caixa do rolamento de um dos truques onde pode-se ver a inscrição RMV.

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A caixa do mesmo truque, porém do lado contrário, mas a tampa aqui tem a inscrição RVPSC.

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Nesta foto está o emblema da RVPSC que ainda não era tão detalhado quanto o que existe na antiga Estação Ferroviária.

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Como agora tenho um amigo na ABPF-PR, espero ter novos materiais para breve.

Abraços do Edu.

Oi Edu e demais amigos, ver fotos do material nesse estado, já é de partir o coração, eu fico imaginando, ao vivo, podendo até tocar, a emoção e ao mesmo tempo, a tristeza, deve ser maior ainda.
Um verdinho +, para o amigo.
Abs, do JR.

Última edição por Edu1501 em Dom Nov 30, 2014 6:13 pm, editado 1 vez(es)

Oi Julio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Enquanto eu caminhava sem tirar fotos ao redor dessa locomotiva elétrica, perguntei algumas coisas ao amigo Rodrigo Dolenga da ABPF-PR, mas ele disse que não seria possível fotografar dentro dela, pois o estado do piso é muito pior do que o estado externo. Comentei sobre o corredor que atravessa a máquina, ligando as duas cabines e ele disse que o corredor existe, mas não é para o porte físico de qualquer maquinista, principalmente se tiver acima de cem quilos, independente da estatura.

Uma das coisas que me chamou a atenção enquanto fotografava, foram as caixas de rolamentos dos eixos. Todas as de um lado são da RMV e do outro lado da RVPSC... que vontade de ter fotos dos truques B da 918 que está em São João d'El Rei, pois como locomotiva elétrica que foi daqui da RVPSC para a RMV quando desistiram da eletrificação da ferrovia Curitiba-Paranaguá, apenas para ver as caixas de rolamentos e ver se está RMV ou RVPSC.

O pessoal da ABPF-PR está verificando uma restauração visual externa desta locomotiva, pois o tempo que ficou em espaço aberto serviu para vândalos consumirem muitos dos itens funcionais dela. Pretendem (embora estejam conferenciando sobre isso) pintar a máquina no padrão da RVPSC, que eram marrom com uma faixa na cor prata contornando a carroceria na altura dessas caixas que lembram falsos faróis. O teto também era pintado na cor prata.

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Espero que numa outra oportunidade, eu possa fazer uma bateria de perguntas ao pessoal da ABPF-PR sobre o seu acervo. Tem alguns vagões de madeira, inclusive carros de passageiros. Obrigado por mais esse verdinho.

Abraços do Edu.

Edu e Júlio, e demais amigos participantes do forum do RailWorks Brasil. Essas locomotivas quando rodavam aqui em Barra Mansa-RJ com destino a Ribeirão Vermelho-MG o que lembro delas é que as mesmas não faziam muito barulho, eram locomotivas muito silenciosas, lembro que elas eram utilizadas muito em transporte dos trens de passageiros que faziam essa linha. Como já disse antes aqui neste forum, já tive oportunidade de pilotar algumas dessas, e o interessante é que a mesma como já falei antes, tem um corredor dentro da locomotiva que liga uma cabine na outra.

Um fato ocorrido com elas, que logo depois, sei que foram todas tiradas de operação aqui na região logo depois deste acidente que vou contar para vocês, uma história que ouvi.

Alguns aqui no forum já devem ter ouvido falar da estação chamada Anisio Braz que existe aqui na região de Barra Mansa-RJ na ferrovia FCA

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O nome colocado nesta estação foi em homenagem a um antigo funcionário da RFFSA SR-2 que era chefe do depósito aqui em Barra Mansa-RJ, um belo dia, esse chefe de deposito resolveu embarcar no trem de passageiros com destino a Minas, nesta locomotiva ia o maquinista e o ajudante de maquinista, e tinha como carona esse chefe de deposito que ao invés de ir no conforto de um lugar na primeira classe do trem, preferiu neste dia, ir na cabine. O que ocorreu, alguma pessoa virou a chave dos trilhos, a locomotiva saiu da rota original e bateu em vagões parados carregados de brita. Esse chefe de depósito vendo que o trem ia bater, correu para esse corredor tentando salvar sua vida... este corredor foi o local mais atingido, rasgando a máquina fora a fora, e pegando esse chefe de depósito no meio, dizem que ele gritava muito pedindo socorro... não sei o número da máquina, sei que ele era pai de um amigo que estudou comigo. Porém muitos funcionários da empresa naquela região, não sentiram muito a morte dele, pois dizem que ele prejudicou muito pai de família, e neste belo dia, antes de viajar esse cidadão deu um gancho no meu velho de 3 dias por causa de fofoca. O maquinista e ajudante neste dia nada sofreram, apenas ele veio a óbito.

Edu, um verde legal para ti.

Última edição por Edu1501 em Dom Nov 30, 2014 12:35 pm, editado 1 vez(es)

Olá amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Mais um fim de tarde me sentindo feliz como criança que ganhou um brinquedo novo.

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Como agora tenho um amigo que é voluntário na ABPF-PR, basta avisar que vou aparecer e eu tenho acesso seguro ao local onde a associação mantém o seu acervo. Hoje a tarde estavam manobrando vários equipamentos para abrigar a Metropolitan Vickers novamente dentro do barracão coberto. No vídeo postado na página da ABPF Núcleo Rio Claro pelo amigo Red Force Zapata, eu apareço dentro da manobreira em 0:24 e meu amigo Rodrigo Dolenga é quem fala no radiocomunicador com o maquinista (é ele o de camiseta azul e bermuda preta que aparece no fim do vídeo).

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Vista parcial do painel da locomotiva de manobras francesa LLD 36.150. Falta o velocímetro, porém, pela velocidade que é executada as manobras, não faz diferença ele existir ou não. Os dois mostradores voltados para a posição do maquinista são manômetros de pressão hidráulica.

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Esse é o maquinista voluntário Evandro da ABPF-PR. Podemos ver alguns dos controles na foto. Em vermelho temos o freio geral (brake train), que é o sistema de freios quando se trafega com vagões engatados. Ele (Evandro) está puxando a alavanca do acelerador. Escondida pelo seu braço está a alavanca de acionamento do freio da locomotiva e a pequena alavanca verde que aparece é do areieiro direito. A do lado esquerdo da máquina fica a frente do banco em que eu sentei.

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Nesta foto acima, vemos o amigo Evandro manipulando o freio da locomotiva. Como o equipamento tem um motor Mercedes Benz adaptado no lugar do seu motor original, existem algumas soluções caseiras para que ele funcione. O pedal que aparece nesta foto aciona um tipo de embreagem, pois em caso de desnível dos trilhos é necessário pressionar o pedal para evitar que essa embreagem queime.

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Manobrando um carro de passageiros de segunda classe de madeira e teto de lona que está sendo reconstruído. Na foto é possível ver a automotriz MAN fabricada em 1938 parada na linha lateral. Ela foi o próximo material rodante a ser manobrado.

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Quando me levantei do banco para descer da máquina, o encosto basculou e apareceu esse emblema da Norfolk Southern.

Aguardem outras fotos. Agora que a criança aqui tem acesso ao acervo da ABPF-PR, a medida em que forem restaurando o que está em estado lamentável dentro do barracão, eu vou postando aqui.

Abraços do Edu.

Oi Eduardo e demais amigos, que legal, você poder visitar e fotografar tudo, sem regulamentos e/ou guardas mal educados, proibindo o acesso, rsrsrs.
As imagens, merecem um verdão +, infelizmente só posso dar um verdinho +, ok?
Abs, do JR.

Oi Julio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

O acesso é garantido, mas não posso fotografar tudo. Me comprometi com isso porque nesse mesmo barracão, sem separação alguma, a Serra Verde Express guarda suas quatro automotrizes Budd. Na primeira vez que fui (sábado 22/11) não havia nenhuma delas lá. Ontem (29/11) estava a MH 7006-0L que é um modelo standard. São duas automotrizes standard e duas automotrizes de luxo que ficam ali. Circundei a máquina tentando encontrar a placa de identificação do fabricante e o ano de sua construção, mas não achei. Talvez tenham mudado de lugar ou seja oculta dos olhares inconvenientes. Tem peças de reposição e um elevador para tirar a máquina do chão para manutenção do conjunto de truques Pionner III que são usados nesse veículo ferroviário.

Agradeço o verdinho, mas ele não apareceu Laughing

Abraços do Edu.

Oi Edu e demais amigos, me desculpe pela falha, já foi corrigida, você ganhou, não um, mas, dois verdinhos +, rsrsrs.
Esse "probleminha", aconteceu devido à preocupação em não perder o texto, já aconteceu algumas vezes de digitar um texto e antes de postar, eu cliquei no verdinho +, perdi tudo, tive que digitar de novo, o ruim, é quando se tratava de um texto bem longo, e ter que lembrar de tudo, kkkkk.
Abs, do JR.

Maravilha amigos, Eduardo, ganhou um verde meu também