Autos de linha da ABPF Regional Paraná em Curitiba.

Olá amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Nas fotos que veremos abaixo estão os autos de inspeção de linha que fazem parte do acervo da ABPF-PR e que se encontram debaixo do barracão da antiga oficina de locomotivas , sede da entidade, que fica ao lado da Rodoferroviária de Curitiba.

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Na foto acima temos a Kombi que foi construída na oficina de Ponta Grossa e três Fairmount. Todos esses veículos são equipados com motores GM. Os Fairmonts com motores de 6 cilindros e a Kombi com o mesmo motor do Opala.

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Na foto acima podemos conferir o estado de deterioração da Kombi, mas o pessoal espera recuperar ela.

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Na foto acima temos o carro de inspeção de linha Hilda da RVPSC construído na oficina de Ponta Grossa.

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Outra imagem do Hilda na qual podemos conferir que ele tem oito lugares e é movido por tração a vapor.

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Um doce para quem adivinhar o que é esse veículo. Não é, claro, um auto de inspeção de linha. Coitado dos ouvidos e dos pulmões de seu operador.

Abraços do Edu.

Oi Eduardo, bom dia, como sempre, mais equipamentos abandonados, se perdendo no tempo.
Na primeira imagem, tem a Kombi e o auto de linha amarelo, ele, levou uma batida bem de frente, entre a Kombi e esse Fairmont, é outro auto de linha?
Ainda em relação à Kombi, interessante, o arranjo das portas.
Agora, o mais legalzinho de todos, é o Hilda, mais parece um mini bonde, gostei bastante dele.
Quanto ao "estranho" equipamento da última imagem, aquele pedaço de equipamento, que aparece no canto inferior direito da imagem e com mais detalhes, na penúltima, faz parte do conjunto?
Confesso que sou ruim para adivinhações, barulho, muitos equipamentos fazem, agora, para fazer mal aos pulmões, nessa caso, seria algo tóxico, ou muito pó.
Eu pensei que poderia ser um esmerilhador de trilhos, mas, descartei essa ideia, ou então um "mata mato", mas, é sofisticado demais só para essa função, rsrsrs.
Enfim, vou pedir ajuda à mãe Dinah, aos universitários e quem mais eu puder, kkkkkk.
Pelas imagens exclusivas, você acaba de ganhar um verdinho +.
Abs, do JR.

Oi Julio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Ao lado da Kombi existem três Fairmont Railway Motor Inc, dois deles estão com suas carrocerias amarelas e são modelos A6Z39-3/8-F-3. Meu amigo da ABPF disse que o outro sem a chaparia amarela também é do mesmo modelo, mas acredito que tenham feito alguma invenção nele, pois é mais longo. Esses autos de linha foram fabricados no Brasil em 1962, pela empresa Fonseca Almeida no Rio de Janeiro.

Quanto a Kombi, o modelo de seis portas foi construído pela Volkswagen do Brasil entre 1961 a 1976. O modelo de seis portas não se popularizou entre os consumidores porque se prestava apenas para transporte de passageiros e perdia-se a particularidade de se tornar um veículo de carga, ou seja, um veículo de uso misto.

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Descobri que todos os auto de linha são equipados com motores de seis cilindros, geralmente GM, e que a Kombi adaptada em 1971 na oficina a RFFSA em Ponta Grossa-PR é equipada com motor de Opala, sendo assim, ela foi reformada para receber a frente do modelo a diesel que a Volkswagen lançou em 1981.

O auto de linha batizado de Hilda, nome da irmã de seu idealizador em 1913, Ewaldo Kruger, foi construído em Ponta Grossa-PR com estrutura e carroceria de madeira e tração a vapor. Em 1938, na mesma oficina, ele foi reformado e aperfeiçoado ganhando essa aparência que ostenta até hoje. Ele foi aposentado em 1963 e era usado para transporte de correspondência e materiais no trecho entre Ponta Grossa e as oficinas de Curitiba. Em 1984 ele recebeu sua última restauração e ficou em exibição no Museu Ferroviário. Para os fãs ferroviários seria alvo de admiração, mas o acesso de todo o tipo de pessoas fez com que peças importantes como braçagens de bronze e manômetros fossem furtados.

Vou retornar no próximo sábado no local e vou tirar fotos melhores do enigmático equipamento, que não é tão difícil de ver qual a finalidade de uso dele. Como o amigo Julio Rail comentou, é possível ver partes do equipamento nas fotos do Hilda. Mas ele é um veículo de manutenção de via permanente. Eu comentei sobre os problemas de barulho e pulmões porque o operador fica sentado entre dois motores a gasolina e existe um terceiro na frente (ele aparece na foto da lateral do auto de linha). Acredito que logo nosso amigo Júlio Rail verá alguns detalhes dele, mas se ninguém descobrir até sábado, na noite de 7 de fevereiro as imagens serão outras e mais fáceis de identificar o maquinário.

Abraços do Edu.

Olá amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Como eu comentei acima, hoje 07/02/2015, estive em mais uma visita na ABPF Regional Paraná em Curitiba. Cheguei até a ajudar na substituição de uma válvula de freio de um carro de passageiros de madeira que está sendo recuperado.

Aqui vão outras fotos do estranho veículo amarelo colocado ao lado do auto de inspeção Hilda.

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Provavelmente agora vai ficar fácil de identificar peças nesse equipamento que irão denunciar para que ele era usado. O operador fica sentado no banco que vemos na última foto, e tem sobre ele dois motores a gasolina e há um terceiro motor a gasolina na primeira foto. Todos eles funcionam com óleo lubrificante misturado na gasolina porque são de dois tempos.

Abraços do Edu.

Oi Edu e demais amigos, antes de você postar essas novas imagens, eu achava que poderia ser um socador de lastro, mas, ao mesmo tempo, eu supunha que os socadores, fazem parte daqueles equipamentos maiores, que são usados para instalar os trilhos.
Mas, depois de tudo pronto, não teria muita lógica, usar o mesmo equipamento enorme, apenas para dar uma "ajeitada" nos lastros, eu acho que o equipamento mostrado é um socador de lastros, a mãe Dinah, não quis me atender, kkkkk.
Abs, do JR.

Oi Julio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

É isso mesmo. O equipamento de manutenção de via permanente é um socador de lastro. Seu movimento linear era feito pelo motor que aparece na frente. Os outros dois que cercam o operador acionam os conjuntos hidráulicos que movem os socadores.

O equipamento serviu de monumento estático nalgum lugar que permitiu ser vandalizado. Podemos conferir na foto de perfil que faltam as bolas das alavancas de acionamento dos conjuntos hidráulicos. São quatro alavancas de cada lado e apenas uma de cada lado ainda tem sua bola. Fora os patins de freio que estão todos deslocados. Mas não parece ser difícil de restaurar.

O vagão de madeira sendo restaurado ao fundo é de fabricação belga. Foi dele que participei da revisão no sistema de freio.

Abraços do Edu.

Edu ao mesmo tempo que é triste ver como o governo trata a nossa historia ferroviaria, é lindo ver essas reliquias, parabéns pelas imagens e ganhou de quebra um verdinho.

Oi Edu faço das palavras do amigo Ronaldo as minhas é desprezível, ver como as autoridades que governam nosso pais esquece dos grandes patrimônios que fizeram parte da nossa história e hoje abandonados esquecidos jogados fora triste saber que tudo isso que foi bom e ainda é hoje não passa de peças para museu e outra lamentavelmente esquecidas para sempre .