Desafio para os fãs ferroviários: o que sou eu?

Olá amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Perdoem minha ausência em comentários aqui no fórum, mas de vez em quando estarei dando uma passada por aqui para ver as novidades.

Estou fazendo uma brincadeira séria. O dispositivo é real. Não se iludam com a imagem, embora possa parecer o que não é. Digam apenas o que é o dispositivo e como ele funciona, ok?

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Se ninguém acertar, depois eu comento o que é, onde ele ficava e como é chamado no meio ferroviário, ok?

Abraços do Edu.

Parece ser um AMV (Aparelho de mudança de via), mas como o amigo disse que nem tudo parece o que é, não vou arriscar kkkkkk

Abraços !

Maquinista pleno Mensagens : 793 Data de inscrição : 20/03/2015 Idade : 28

muda o a locomotiva pra outra via

AH!!! Essa é mole Edu: É um track gauge. Seguem as referências:

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Oi Edu, João, Ronaldo e demais amigos, track gauge, é simplesmente "bitola dos trilhos", nada mais do que isso, não é a explicação da imagem.

Com relação à imagem, ela parece ser uma linha com bitola dupla e com um desvio, um ramal, certo?
Aqui no Brasil, temos trechos de linhas com bitola dupla ou mista, a diferença entre o modelo utilizado aqui, e o da imagem, é que no Brasil, essa mudança, utiliza trilhos chamados de agulhas, o trecho de mudança de linhas ou vias, é bem mais longo do que esse da imagem.

À primeira vista, esse sistema, lembra o utilizado, em trilhos com cremalheiras, ou nos monotrilhos, onde por razões óbvias, não se pode ter as agulhas, que são aqueles trilhos com as extremidades bem finas, que encostam nos trilhos próximos.
Nesses sistemas, de monotrilhos e cremalheiras, os trilhos deslizam lateralmente.
Como é possível, ver, há cortes nos três trilhos, na parte inferior e superior da imagem.

Mas, mesmo assim, com esses detalhes, eu ainda não consegui, descobrir, o movimento correto dos trilhos, seria legal, ter um vídeo, desse sistema.
Resumindo, é um AMV duplo, mais compacto e sem as agulhas.
Edu e demais amigos, espero, não ter me enganado demais, kkkkk.
Abs, do JR

Se não me engano, este é para mudança de bitola.

Oi amigos, confesso que hoje, não estou nos meus melhores dias, e ainda por cima, com a cabeça quente, me desculpem se eu errar nos meus comentários, ok?
Eu não acho que seja para mudança de bitola, isto é, um trem de uma bitola, passar para outra diferente, pelo que aparece na imagem, não seria isso, ok?
Agora, vejam como é a "passagem" de uma bitola para outra, reparem, que é feita num trecho de reta e não numa curva, até pode ser que exista uma versão para as curvas, mas, não tem muita lógica, trocar de bitola na curva.
Reparem, na imagem postada pelo Eduardo, parece ser impossível, que ali, possa ser feita a troca de bitolas, e depois, na imagem, é um Y, é uma linha, com um desvio/ramal, certo?

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screen capture windows 7

Enfim, vamos esperar pela resposta do amigo, Eduardo.
Abs, do JR.

Amigo Edu e demais amigos do Railworks do Brasil.

Caro amigo Edu, eu vi sua resposta em outro lugar, já sei do que se trata, porém não vou falar para não estragar.

Olá Vinicius Barreto, joao mayron souza crispim, Julio Rail, Ronaldo Salustino, Viniciusbh, rogerio e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Agradeço a participação dos amigos nos comentários e se o amigo rogerio quisesse usar a resposta que encontrou noutro lugar, poderia tê-lo feito, já que a pergunta é o que é o dispositivo e como ele funciona.

Acertou que disse que se trata de um Aparelho de Mudança de Via, mas eu confundi um pouco quem quis responder dizendo que ele não é o que parece. Bem, a imagem não é daqui do Brasil e as duas bitolas são de 1.435 mm e de 1.067 mm e a foto foi tirada na Austrália. Infelizmente quem pegou a foto para fazer uma pergunta sobre a dúvida de seu funcionamento não deu os créditos ao autor da mesma. Encontrei a mesma foto pela busca do Google num álbum de Pinterest, mas a original foi postada no Flickr.

No Facebook onde foi postada, causou frisson com comentários de todos os tipos. Que é uma ferrovia desativada, que é um AMV do qual foram retirados peças e por aí vai. Olhando no mesmo ângulo do fotógrafo, o que confunde é que se a ponta do trilho encostar no outro, não haverá como o friso do rodeiro passar. Um ex-ferroviário de 15 anos de RFFSA como manobrador e maquinista decretou que isso é uma ratoeira, ou falsa chave, ou ainda, no correto termo técnico ferroviário, uma descarriladeira. Não é.

O mecanismo desse AMV é conhecido como Stub switch. Como ele fica em curva, não teria como ser uma "ratoeira", pois ninguém que queira evitar a fuga de material rodante não autorizado, vai descarrilar sobre a outra via. A parte móvel deste Aparelho de Mudança de Via são os três segmentos de trilho que se movem sobre uma treliça, deslizando da esquerda para a direita. Na foto podemos ver os batentes de encosto para travamento do curso.

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Os itens destacados pela seta são a alavanca de acionamento e em vermelho as pontas móveis dos trilhos.

Conhecido como interruptor de topo de trilho, ele é recomendado apenas para pátios fechados, pois é para baixíssima velocidade. Existem desvios do tipo Stub em várias ferrovias, mas a maioria é de baixo tráfego. O pessoal da ABPF de Santa Catarina o conhece por AMV boliviano, porque as ferrovias na Bolívia tem muitos deles.

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Neste pátio de uma única bitola, podemos ver a chave de acionamento e como o mecanismo funciona.

E para quem gosta de ferromodelismo, aqui tem um vídeo mostrando o uso de um desses Stub switch.

O assunto no Facebook ainda encontra muitos céticos que afirmam que não é AMV, que é ratoeira, e a última afirmação é de que é um AMV de mola, cujo sentido de tráfego é apenas da esquerda para a direita. O que vier da direita, vai acionar o mecanismo, mudando os trilhos para a linha de onde o autor da foto registrou essa imagem.

Abraços do Edu.

Sei que esse aparelho deve ser antigo , mas é muito interessante ver outras tecnologias empregadas em outros paises isso mostra o quanto são eficiente estes tipos de aparelhos .
muito bom

Última edição por Edu1501 em Seg Out 22, 2018 2:25 pm, editado 1 vez(es)

Olá amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Para relembrar um pouco sobre aparelhos de mudança de via, eis aqui uma imagem do Stub switch, também chamado de desvio Stub. Reparem a foto com atenção e se arrisquem a responder se ele é real ou não. Depois eu posto o link que me foi passado por um amigo.

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Ah... tudo bem que na imagem está faltando o conjunto mecânico que movimenta os topos de trilhos de um lado para o outro. A questão é apenas se é uma foto de uma ferrovia real ou não.

Abraços do Edu.

Oi Edu e demais amigos, à primeira vista, esse AMV, lembra o da segunda imagem postada por você, a do pátio.
Mas, prestando um pouco mais à atenção, há certos detalhes importantes, não há cravos ou parafusos, prendendo os trilhos.
Os contra trilhos, são curtos demais, os trilhos que "vem" das "agulhas", que no caso, não existem (devido ao sistema), o tipo do jacaré, além da interrupção dos trilhos no "V" e o detalhe das pontas dos trilhos estarem limadas, me faz deduzir, que não é real, e sim um modelo, só não posso afirmar em qual escala, estou certo?
Abs, do JR.

Oi Julio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Como além de excelente observador, já mencionou características que possibilitam ver que os trilhos não são reais, vou apenas destacar que o maquetista é perfeito em dois detalhes nesta foto. Os dormentes são idênticos aos verdadeiros dormentes de madeira, inclusive com as laterais deterioradas pelo tempo e uso. A vegetação e o lastro entre dormentes de bem aplicados e escolhidos que estão, fazem com que o close de uma maquete HO se pareça com uma linha ferroviária real.

Se houvessem trilhos para maquete que tivessem detalhamento de cravos, pinos elásticos ou grampos de fixação, seria necessário ter uma visão tão boa quanto a sua meu amigo. Aqui está o link que me enviaram, inclusive com fotos detalhando a modelagem e criação deste Stub Swithc.

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Abraços do Edu.

Oi Edu e demais amigos, eu já conheço esse sistema de construir AMVs, é muito legal, a maioria dos dormente é mesmo de madeira, mas, alguns, são iguais placas de circuito impresso, usado em eletrônica, em uma face, há uma fina camada de cobre, para que o trilho, possa ser soldado aos dormentes.

O visual, realmente, está quase perfeito, nas pedras e vegetações, embora eu tenha cismado, com aquelas moitinhas de mato espetadas, kkkkkk.
Mas, são os trilhos, que denunciam ser um modelo, e sobre a interrupção dos trilhos no jacaré, claro, é para evitar curtos circuitos.

Quem já viu fotos de um AMV em "close", ou viu algum ao vivo, deve ter reparado em alguns detalhes.
Por exemplo, os dois trilhos, o reto e o curvo, da continuação das agulhas, na área do jacaré, eles não são apenas curvados, para se tornarem contra trilhos, reparem na imagem, perto da "ponta" do "V".

Os dois trilhos, o reto e o curvo, fazem um zig-zag, e nesse ponto, há um "pedaço" de trilho, com o formato de um "losango" , nessa imagem, o "losango", não está perfeito, mas, foi a foto que achei no momento, eu sempre me perguntei o porque disso, desse pedaço extra de trilho.
Esses dois "losangos", seriam de um aço mais resistente ainda, para suportar as rodas passarem por ali, pois, há fendas e as rodas "pulam" um pouquinho, o que poderia ir desgastando mais depressa, se fosse um simples trilho curvado?

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free upload image

Abs, do JR.

Oi Edu e demais amigos, hoje eu achei a imagem que eu queria postar para ilustrar, o detalhe do "losango", estava "perdida" dentro do Minhas imagens, rsrsrs.
Se não me engano, foi o amigo Ronaldo que postou, tempos atrás.
O "losango", à que me referi, há fotos em que essa forma, é mais perfeita em outras, talvez pelos desgastes, não é assim um losango perfeito.
Uma outra explicação, para essa parte do AMV, poderia ser que, devido ao desgaste causados pelas rodas passando nesses vãos entre os trilhos, é mais prático, trocar esse pequeno pedaço de trilho, do que toda a extensão dele.

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gifs upload

Abs, do JR.

Oi Julio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Aproveitando a sua postagem, vou complementar um pouco mais. Com a finalidade de prolongar o uso do aço manganês utilizado para a construção dos núcleos dos jacarés usados nos AMVs, seu material recebe um tratamento para aumentar a sua resistência em até 40%, diminuindo a necessidade de retífica ou preenchimento com solda em caso de fraturas devido ao tráfego ferroviário. Encontrei um link que mostra o tratamento dessas peças, inclusive com fotos de como o fazem. [Apenas Administradores podem visualizar links]

Abraços do Edu.

Oi Edu e demais amigos, eu dei uma olhada no site, é bem interessante o processo de explosão, para endurecimento dos trilhos.
Eu ainda vou continuar procurando a explicação para a parte do AMV, que lembra um losango.
Agora pouco, achei um site, não tem essa explicação, mas, mostra um AMV,em que os trilhos das agulhas, na área do jacaré se transformam em contra trilhos, mas, sem o tal losango, nos vãos por onde passam os flanges das rodas, entre os trilhos.
Os trilhos do prolongamento, das agulhas, são iguais aos dos modelos HO.

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image uploader

O site, de onde tirei essa imagem, trata da substituição de um AMV importado, por um fabricado no Brasil, a posição dele, era estratégica e deveria ser substituído o mais rápido possível, por ser do Metrô.
A empresa da Europa, além de cobrar R$60.000,00 na época, só poderia entregar depois de 180 dias.
Resultado, resolveram construir no Brasil, custou R$26.000,00 e ficou pronto em 90 dias, resumindo, quando se quer fazer, se faz, sem depender dos outros, e ainda fica muito mais barato.

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Hoje mesmo, eu perguntei aqui no forum, porque os novos carros de passageiros dos trens da Vale, forma construídos na Romênia?

Abs, do JR.

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