filmagem locomotiva subindo a serra a todo vapor

Oi julio pscheidt, Julio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Esse passeio chamado de Trem da Serra do Mar é operado pela ABPF-SC, com sede em Rio Negrinho. Como o trecho que eles percorrem entre Rio Negrinho e Rio Natal no município de São Bento do Sul é o mesmo usado pela ALL/RUMO, podemos verificar que no teto da cabine da locomotiva a vapor tem uma antena de MCT. Não há atualmente na concessionária maquinistas habilitados para conduzirem locomotiva a vapor, mas é necessário contar com a presença de um supervisor da ALL/RUMO dentro da locomotiva. Quem aparece como maquinista neste vídeo é um dos filhos do Ralph Ilg, diretor administrativo da ABPF-SC, James Ilg e dos três foguistas que aparecem no início do vídeo, o da esquerda é seu irmão, Marlon Ilg.

No que diz respeito ao combustível usado na fornalha para gerar vapor na caldeira, eles queimam carvão ou lenha e, de fato, transportam os dois tipos de combustível no tender. As máquinas que usam nesse passeio é uma locomotiva a vapor tipo Mikado, de rodagem 2-8-2, e que pode ser a RVPSC 155, fabricada pela ALCO em 1941, ou a Mogiana 760, fabricada pela Baldwin Locomotive Works em 1945, porém as duas não possuem chaminé do tipo balão, cujo função tem objetivo de minimizar que a fumaça da fornalha e vapor da caldeira expelidos pela chaminé contenham fagulhas incandescentes que podem causar incêndios. Vou tentar perguntar ao James o motivo dos dois combustíveis, porque o irmão e o pai não são muito sociáveis.

No link abaixo tem a página da ABPF-SC na internet e mostra todos os passeios que são feitos no estado, incluindo Piratuba e Apiúna. O passeio de Piratuba é feito com a locomotiva a vapor de fabricação belga La Meuse RVPSC 102 que ficava exposta como monumento estático sobre a ponte ferroviária da Rua João Negrão, aqui ao lado do Edifício Engenheiro Teixeira Soares, que foi sede da RVPSC e depois das etapas distintas da RFFSA, primeiro como 11a. Divisão e depois como Superintendência Regional 5 em Curitiba. Já no passeio de Apiúna, usam uma Baldwin Locomotive Works tipo Ten Wheeler 4-6-0, e que foi da EFOM-RMV-VFCO 232.

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Abraços do Edu.

Olá amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Como fiquei devendo uma parte da resposta às perguntas do amigo Julio Rail, aqui vai.

Numa comparação de combustíveis com maior eficiência calorífica, o carvão está para a lenha assim como o álcool está para a gasolina. Um desenvolve maior potência e o outro gera mais economia e autonomia.

Então, no trecho de subida de serra o pessoal queima carvão mineral dentro da caldeira porque gera maior quantidade de calor e, consequentemente, a pressão sobe mais rápido, fazendo com que a locomotiva não sofra nas subidas. Não significa que a locomotiva não subirá, mas que o fará de forma mais lenta e com uma quantidade maior de fagulhas expelidas pela chaminé por conta de queimar lenha dentro da fornalha. Quem dirige um automóvel com motor flex e usa os dois tipos de combustíveis certamente vai entender o que estou escrevendo.

Abraços do Edu.

Olá Júlio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

A informação sobre o porquê usar carvão ou lenha eu obtive do amigo Hélio Gazzetta Filho, que é diretor d ABPF de Campinas e onde existem várias locomotivas a vapor. Não consegui contato com o James ou Marlon Ilg, mas devo ir com alguns amigos até Apiúna onde tem uma Ten Wheeler para conversar com o pessoal de lá.

Eu sei uma locomotiva a vapor que use óleo BPF tem queimadores, mas em que número são desconheço. Todas as locomotivas a vapor operacionais em São João del Rei usam esse sistema. Pena que o MarceloEFOM sumiu. Elas são operadas pela VLi e não pela ABPF.

Abraços do Edu.

Olá Júlio Rail e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

A informação sobre o porquê usar carvão ou lenha eu obtive do amigo Hélio Gazzetta Filho, que é diretor da ABPF de Campinas e onde existem várias locomotivas a vapor. Não consegui contato com o James ou Marlon Ilg, mas devo ir com alguns amigos até Apiúna onde tem uma Ten Wheeler para conversar com o pessoal de lá.

Eu sei que uma locomotiva a vapor que use óleo BPF como combustível tem bicos queimadores, mas em que número são desconheço. Todas as locomotivas a vapor operacionais em São João del Rei usam esse sistema. Pena que o MarceloEFOM sumiu. Elas são operadas pela VLi e não pela ABPF.

Abraços do Edu.