Ferrovia Paranaguá-Curitiba 130 Anos - Documentário

Olá xpsom e demais amigos participantes do fórum Railworks Brasil,

Algumas considerações a serem feitas no vídeo, cuja realização foi anterior ao aniversário da ferrovia. Alguns dos personagens que aparecem nas entrevistas já faleceram ou se aposentaram.

No caso do nosso amigo e fundador da Regional Paraná da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), ele comete alguns erros em suas palavras. O auto de linha Hilda foi construído em 1930 e homenageava a irmã do engenheiro chefe do parque de tração da EFSPRG (Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande). Ele recebeu uma reforma em 1935 ainda na EFSPRG e, em 1984, a RFFSA fez a última reforma deixando-o estático no Museu Ferroviário de Curitiba. Com a ampliação do Shopping Estação, e a consequente incorporação da plataforma de embarque/desembarque e sua cobertura à área de alimentação do shopping, o acervo foi removido para a antiga oficina de locomotivas da RVPSC, onde o espaço é dividido com as automotrizes da Serra Verde Express.

O Sr. José La Pastina Filho já aposentou-se do IPHAN e, embora tenha falado muito bonito, nada daquilo foi feito até nossos dias. Das estações de passageiros que existiram no trecho entre Paranaguá e Curitiba, Morretes é usada como pernoite para troca de tripulação dos trens no final de jornada de trabalho, Marumbi que é usada pelos montanhistas e uma equipe de voluntários que caminham nos trilhos limpando o lixo atirado na linha e Banhado que é usado pela equipe de Via Permanente da ferrovia. Todas as demais foram abandonadas a sua sorte. Roça Nova teve sorte de achar um proprietário interessado em usar a área para resort, que acabou se tornando uma adega.

Abraços do Edu.